THEORRIAS

"Teoria é o conhecimento descritivo que permite especulações, contudo puramente racional" (PS: não é o nosso caso). "O Substantivo theoría significa contemplar, olhar, examinar, especular. Também pode ser entendido como forma de pensar e entender algum fenômeno a partir da observação."
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/teoria


sexta-feira, 29 de abril de 2011

conto de fadas

Era uma vez, uma casa muito engraçada.
Foi nessa casa que uma menina de coração puro e vida simples aprendeu a construir seus sonhos e a escrever seus contos de fadas.
Porém, ela nasceu num dia em que os astros não estavam tão bem alinhados e do seu futuro ninguém poderia prever todas as possibilidades. Os dias foram passando. A menina foi crescendo e conhecendo um monte de gente. Fora a família, muitos amigos, muitos amores. E com toda essa gente ela foi aprendendo a modelar seus sonhos e a escrever seus contos.
Aprendeu com uma tia a passear na praça com um saco de pipoca.
Aprendeu com a avó a gostar de bolos.
Aprendeu com seu pai a andar de bicicleta e nos seus sonhos começou a viajar para muitos reinos distantes.
Aprendeu com as irmãs muitas, muitas, muitas, uma diversidade, de músicas e assim definiu suas próprias trilhas sonoras.
Aprendeu com os primos e amigos que compartilhar sonhos os tornam maiores e a amizade mais forte.
Daí nasceu primos-irmãos e amigas-irmãs que são espécies raras da família que escolhemos.
Aprendeu com a mãe o certo e o errado e a força para passar pelos dois arranhando mais do que sendo arranhada.
Sobrou a ela contos de momentos inesquecíveis de todas as vezes que perdeu o fôlego.
Assim, se divertiu, e riu, e sorriu, e gargalhou, e se perdeu no meu de tantos sonhos.
Junto a toda essa diversão, lógico, conheceu pessoas más e teve seus maus momentos, pois não há tanta felicidade e alegria sem dor.
Sentiu a decepção, a mágoa, a injustiça.
Perdeu alguns sonhos. Fracassou em outros.
Alguns sonhos morreram e outros foram mortos.
Morreram também seus ídolos e sentiu saudade do que não viveu ou a dor de um conto sem final feliz.
E chorou, e se magoou, e se decepcionou, e soluçou, se questionou, e de novo se perdeu.
Mas, como eu falei, ela nasceu num dia de astros desalinhados, então, já era de se esperar.
Hoje, ainda muito nova, ela já aprendeu o mais importante.
Ter cuidado com o que sonha é igual a ter cuidado consigo mesmo.
Pois o sonho alimenta a esperança, alimenta as perspectivas, mas as vezes traz a ilusão que acaba por matar os sonhos.
Já um conto. Há... um conto sempre pode ter seu final feliz.

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